Tudo ficou guardado.

Nada do que se passou foi perdido. Bebo a ansiedade e me embriago de insensatez. Quero o pensamento que vibra, dança, corre e se propaga no ar. Quero o pensamento que me leve a luz, o pensamento que desgrude de você ou te traga pra perto.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Memórias Boas

  

           Naquele último filme que dizem passar pela cabeça na hora da partida, estarão presentes os nossos momentos mais felizes. E como os meus foram felizes! Tão felizes que me fazem acreditar na tal da química existente entre apaixonados.
            Os corpos se atraíam de uma forma que a repulsa era praticamente impossível. De longe via seu olhar fitar no meu e não víamos mais nada nem ninguém além do outro. Rapidamente corria ao seu encontro e era levantada do chão por seus braços que, aparentemente sem tanta força se tornavam fortes e seguros, me erguiam e rodavam sem tirar seus olhos dos meus. Seu beijo era como um antidepressivo. Quando ele comigo estava, não havia o que me abalasse. E era assim que eu gostava de me sentir. Sempre protegida e bem cuidada. Nossas emoções estavam a flor da pele e qualquer olhar nos fazia viajar em um mundo que era só nosso.
            Ah, nossas loucuras! Como haveria de me esquecer delas? Impossível! Cada vez que fugíamos dos olhares dos meus pais e dos mais caretas para juntos passarmos o maior tempo que pudéssemos juntos, desrespeitando cada norma e cada pudor que pudessem nos exigir. Só queríamos nos envolver de corpo e alma sem limites, sem medos, sem explicações, sem regras. Como se fosse possível!

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