CEREJAS, QUE NADA
Cerejas, que nada
Apenas o seu corpo
Se perdendo no meu
Nesse delírio louco.
E percorro o teu corpo,
Para que possa eu deliciar-me
Lá onde a vida começa
E onde me acabo.
E onde se concentram
Todas as minhas vontades
No calor da carne
Das delícias do teu corpo.
(Aline Rodrigues)
Cerejas, sim, meu bem!
Cerejas, sim, meu bem!
Nessa pele branca onde o
Contraste com o meu desejo
É inevitável.
O pálido e o vermelho me confundem
Entre a pureza e sensualidade.
Nos seus olhos, porém, as chamas
Dão-me total carta branca
Pra explorar seu corpo parte por parte,
Liberando substâncias e química
Enquanto busco as cerejas em seu íntimo.
(Wanessa Campos)