Tudo ficou guardado.

Nada do que se passou foi perdido. Bebo a ansiedade e me embriago de insensatez. Quero o pensamento que vibra, dança, corre e se propaga no ar. Quero o pensamento que me leve a luz, o pensamento que desgrude de você ou te traga pra perto.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Estranhos




            É, até pode ser, que essas almas não se entendam mais como antes, que com o passar do tempo tenham se tornado estranhos um para o outro, que aquele amor e aquele carinho não sejam mais os mesmos. Mas não! Eles não são estranhos... E dois corpos provaram isso. Arrepiaram-se com os mesmos carinhos. A memória comprovou!  Ele lembrava de cada detalhe. É. Não são sequer um pouco estranhos um para o outro.
            Aqueles olhos mostraram se com tanta saudade que é impossível não ter lembrado ao menos todas as noites de bebedeira por todos esses meses. Agora não adianta mentir. A prova estava ali, viva e impossível de ser escondida. Ele ainda tem sentimentos por ela.

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